A Petrobras está avançando em seus planos de explorar petróleo na região da Margem Equatorial, próxima à bacia da Foz do Amazonas. Para superar o principal obstáculo na obtenção da licença ambiental, a estatal sinalizou ao Ibama a disposição de construir uma base de atendimento a emergências no Oiapoque (AP), mais próxima dos blocos de exploração, o que atende a uma das exigências do órgão. Anteriormente, a única estrutura desse tipo estava planejada para Belém (PA), a mais de 500 km de distância.
Esse movimento reflete o interesse econômico crescente em explorar os recursos naturais na região, mesmo diante de críticas e preocupações de ambientalistas, como a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A decisão final sobre a licença ambiental pode definir o rumo do desenvolvimento econômico e a preservação ambiental na Amazônia. Marina Silva já percebeu que não pode lutar contra essa realidade; ela deve, tão somente, mitigar os efeitos desordenados.