O empresário e coach Paulo Marçal, não terá direito a participar do horário eleitoral. Seu partido não tem nenhum representante no Congresso Nacional, exigência para que as candidaturas tenham acesso ao tempo de TV.
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) anunciou a divisão do tempo de televisão para os candidatos à prefeitura da capital nas eleições deste ano. A medida determina o tempo de propaganda eleitoral gratuita que cada candidato terá disponível para veicular sua campanha.
De acordo com a decisão, a coligação do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), será beneficiada com seis minutos e meio de exposição na televisão. A divisão do tempo de TV segue a cláusula de barreira, que define o tempo de acordo com o desempenho eleitoral dos partidos em eleições anteriores.
Como resultado, candidatos como o coach e Marina Helena (Novo) não terão tempo de TV. Já outros candidatos terão a seguinte distribuição de tempo: Ricardo Nunes (MDB) com 6 minutos e 30 segundos; Guilherme Boulos (PSOL) com 2 minutos e 22 segundos; José Luiz Datena (PSDB) com 35 segundos; e Tabata Amaral (PSB) com 30 segundos.
A propaganda eleitoral gratuita na televisão será veiculada em dois blocos diários de 10 minutos cada, entre 30 de agosto e 3 de outubro. Além disso, serão transmitidas inserções de 30 e 60 segundos ao longo da programação das emissoras. A regra para rádio é a mesma, com as emissoras obrigadas a transmitir a propaganda eleitoral gratuita.
No entanto, na internet, não há exigência para que os veículos de comunicação ofereçam espaço para candidatos. A recente pesquisa do Instituto Datafolha revelou que Paulo Marçal ultrapassou Ricardo Nunes em intenções de voto pela primeira vez, com 21% contra 19% do prefeito.
Ambos os candidatos estão empatados dentro da margem de erro. Em contraste, a pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta sexta-feira, mostra Marçal com 17,9% e Nunes com 21,9%.
