O ministro da Agricultura defende uma visão moderna que permita o crescimento, a geração de renda e o acesso a produtos para os brasileiros, que atualmente precisam importar
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e a chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ana Paula Porfírio, se reuniram com o coordenador da Comissão Especial sobre Drogas Ilícitas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Marcos Machado. O assunto da reunião foi a regulamentação do plantio de cannabis no Brasil.
De acordo com estimativa da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann), o país perde cerca de US$ 30 bilhões por ano devido à falta de regulamentação do setor.
Somente na agroindústria, a capacidade é para a produção de aproximadamente 50 mil itens a partir da planta, além do uso medicinal que, atualmente, no Brasil, é viabilizado por meio de importação dos produtos, conforme a associação.
Exemplo disso são as fibras do cânhamo industrial, que podem ser utilizadas na produção de tecidos, na construção civil, biocombustíveis, entre outros. Em um hectare é possível cultivar cerca de 560 mil plantas e produzir até 10 toneladas de fibras internas, 4 toneladas de fibras longas, 1,6 tonelada de sementes e 800 quilos de flores medicinais.
“Precisamos de um Mapa contemporâneo, atento às necessidades dos produtores e às oportunidades de mercado, mas sobretudo que permita o desenvolvimento do país, oportunizando renda e acesso a produtos para os brasileiros e brasileiras”, explicou o ministro.
Durante a reunião, foram debatidos os impactos no sistema produtivo brasileiro a partir das experiências bem sucedidas de outros países.
Publicado originalmente por Mapa
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