Brasil assume posição de destaque na batalha global contra a fome e a pobreza

Os avanços do Brasil no combate à fome e à pobreza no primeiro ano do governo Lula consolidam nossa posição como líder no processo global de combate a essas duas mazelas. Já no ano passado, nosso governo conseguiu reduzir em 85% a insegurança alimentar severa no país, de acordo com o Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial. Daí a importância da proposta do presidente Lula de lançar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, durante encontro do G20.

A própria FAO indicou que o Brasil está perto de atingir o índice necessário para deixar o Mapa da Fome, após o governo militarista passado ter levado o país de volta a esse flagelo. Agora, o País, com Lula, o PT e aliados, tornou-se a região do mundo que mais reduziu a fome em 2023.

Em números absolutos, 14,7 milhões saíram da condição de insegurança alimentar severa. A fome, que afligia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, atingiu 2,5 milhões no ano passado. Ou seja, percentualmente a queda foi de 8% para 1,2% da população. O compromisso de Lula é de erradicar a fome no País até 2026.

Para conquistarmos esses avanços, foi essencial o conjunto de programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, lançado em 2023 pelo governo atual, com três eixos: acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania; alimentação adequada e saudável, da produção ao consumo; mobilização para o combate à Fome.

Nossa experiência, que começou com o revolucionário Bolsa Família, agora resgatado, pode e deve ser replicada em todo o mundo. A fome, se mantida regularmente, leva a prejuízos graves à saúde física e mental, sobretudo na primeira infância, no desenvolvimento e na formação cognitiva.

Os programas do governo são um exemplo a ser replicado pelo mundo afora, já que são praticamente 15 milhões de brasileiros e brasileiras que deixaram a condição de insegurança alimentar em apenas um ano. Todas as ações do Governo Lula apontam na perspectiva da superação da fome e da miséria.

Entre outras iniciativas, é ponto central das políticas do atual governo a valorização do salário mínimo, do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). É também estratégica a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), que assegura produção e renda aos agricultores familiares, com a compra dos produtos para serem distribuídos a equipamentos públicos. Do mesmo modo, é fundamental a valorização da Política Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que não teve reajuste no governo anterior e hoje beneficia mais de 40 milhões de estudantes da rede pública.

Lula tem autoridade política e moral para chamar a atenção das nações do mundo para o grave drama social que são a fome e a pobreza. Em 2003, ao assumir o primeiro mandato, Lula disse que teria “cumprido a missão” de sua vida se, ao final do seu governo, todos brasileiros e brasileiras tivessem a oportunidade de fazer, ao menos, três refeições diárias. Como atestam os dados da ONU, estamos no rumo certo, com um conjunto de políticas públicas para cuidar de todos e de todas e garantir oportunidade, renda e dignidade às pessoas.

Odair Cunha é deputado federal por Minas Gerais e líder da Bancada do PT na Câmara dos Deputados

Artigo publicado originalmente na Revista Focus da Fundação Perseu Abramo

Artigo Anterior

Deputada Lucinha do MST fortalece aliança com UESC para implementar inovações no setor agrícola

Próximo Artigo

A Venezuela exige respeito à sua autonomia, livre de interferências estrangeiras

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!