A pesquisa do The Washington Post-ABC News-Ipsos, publicada neste domingo (18), aponta que Kamala Harris tem cinco pontos de vantagem em relação ao candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump.
Enquanto a atual vice-presidente progressista tem 49% das intenções de voto, o adversário e ex-presidente Donald Trump, do Partido Republicano, conta com 45% do apoio do eleitorado. A margem de erro é de 2,5%.
De acordo com analistas, a disputa será acirrada e a decisão caberá aos estados de Michigan, Pensilvânia, Wisconsin, Carolina do Norte, Geórgia, Arizona e Nevada, que costumam apresentar um número maior de eleitores indecisos e, consequentemente, influenciam o resultado do pleito.
Semana
Entre as principais promessas de Kamala caso vença a disputa à Casa Branca estão a proibição federal de aumento abusivo de preços de alimentos e supermercados, além de um anúncio do atual presidente Joe Biden sobre um acordo com grandes empresas farmacêuticas para reduzir o custo de medicamentos prescritos nos Estados Unidos.
Em seus primeiros 100 dias no cargo, a candidata presidencial democrata pressionará pela primeira proibição federal de “aumentos abusivos de preços corporativos” por empresas de alimentos para impedi-las de “aumentar injustamente os preços para os consumidores”, disse sua campanha na quarta-feira. Harris também quer fornecer à Federal Trade Commission (FTC) e aos procuradores-gerais estaduais a autoridade para impor penalidades severas às corporações que violarem tal proibição.
Em relação aos remédios, espera-se que a redução de preços de 10 medicamentos, entre eles remédios anticoagulantes e usados no tratamento de diabetes, gere uma economia de US$ 6 bilhões para o Medicare, enquanto os custos diretos dos idosos podem ser US$ 1,5 bilhão menores. Os preços negociados entram em vigor em 2026.
“Finalmente abordamos a questão de longa data que, por anos, foi um dos maiores desafios sobre o assunto, que era que o Medicare era proibido por lei de negociar preços mais baixos de medicamentos, e esses custos eram então repassados para nossos idosos”, disse Harris. “Mas não mais”.
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