Organização Mundial da Saúde solicita ampliação da fabricação de vacinas contra a varíola anogenital

A Organização Mundial da Saúde pediu, nesta sexta-feira 16, o aumento da produção de vacinas contra o vírus mpox para deter a propagação crescente de uma nova cepa mais perigosa.

Na quarta-feira, a OMS declarou o mpox uma emergência de saúde pública de importância internacional, seu maior nível de alerta, devido ao recrudescimento de casos na República Democrática do Congo e em outros países africanos.

A cepa do vírus que se manifesta atualmente é o clado 1, a mais perigosa e contagiosa das identificadas até agora.

“Precisamos que os fabricantes aumentem sua produção para que tenhamos acesso a muito mais vacinas”, declarou à imprensa Margaret Harris, porta-voz da OMS.

A agência sanitária da ONU pediu aos países com estoques de vacinas que as doem aos países com surtos de mpox.

Os especialistas em imunização da OMS recomendam duas vacinas contra a “varíola símia”: a MVA-BN, produzida pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, e a japonesa LC16.

A porta-voz assinalou que existem 500 mil doses de MVA-BN em estoque, enquanto outros 2,4 milhões de doses poderiam ser produzidos rapidamente, se houver um compromisso por parte dos compradores.

Para 2025, poderão ser produzidas mais 10 milhões de doses, mediante solicitação de compra.

“A LC16 é uma vacina que não se comercializa, mas se produz por encomenda do governo do Japão. Há uma reserva considerável desta vacina”, acrescentou Margaret Harris. A OMS trabalha com o governo japonês para facilitar as doações, apontou.

O mpox foi detectado pela primeira vez em humanos em 1970 no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo.

É uma enfermidade viral que se transmite dos animais para o ser humano, e também por contato físico próximo com uma pessoa infectada pelo vírus. Provoca febre, dores musculares e lesões na pele.

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