Nesta terça-feira (13) o governo dos Estados Unidos anunciou que entregará uma remessa de bombas no valor de US$ 750 milhões à Arábia Saudita, suspendendo um embargo imposto desde 2022, segundo o Wall Street Journal (WSJ).
Segundo a reportagem, o carregamento de munições consistirá em 3.000 bombas de pequeno diâmetro e 7.500 bombas Paveway IV. A reportagem também observou que os EUA pretendem fortalecer seus laços com a Arábia Saudita para restabelecer sua influência no Oriente Médio.
As armas dos EUA enviadas para os sauditas estavam sendo usadas para bombardear do Iêmen. Desde 2015, quando uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, composta principalmente por estados árabes, interveio no Iêmen depois que o Ansar Alá tomou o poder ao derrubar o governo pró-imperialista do país em 2014.
Enviar armas para a Arábia Saudita e reatar essas relações significa que os Estados Unidos estão apontando em direção à guerra regional. A guerra dos sauditas contra o Iêmen sempre foi uma operação do imperialismo, agora estão mais uma vez pressionando por isso.
Essa situação mostra também que o desespero do imperialismo está cada dia maior diante da derrota que vem sofrendo a cada dia das organizações de resistência armada da região. Por outro lado, é uma covardia sem tamanho, pois estão tentando massacrar ainda mais o país mais pobre da região.
Mas a força do Iêmen é cada vez maior. Dificilmente a Arábia Saudita, que pode ter todas as suas refinarias atingidas pelos modernos mísseis balísticos, misseis cruzeiro e misseis hipersônicos iemenitas, irá começar novamente a guerra.
A situação para o imperialismo é muito difícil. Fizeram de tudo para derrotar o Iêmen, até mesmo bombardeios diretos, e o governo do Ansar Alá apenas ficou mais forte. A verdade é que a própria Arabia Saudita está se perdendo do domínio imperialista, tamanha é a sua fraqueza.