Como presidente nacional do PCdoB e ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos destacou na sessão solene do Congresso Nacional a importância do país asiático como líder mundial na produção científica.

“A China é um modelo que impressiona na área da ciência, tecnologia e inovação. Desde 2020, é o país que mais produz conhecimento no mundo segundo os principais rankings de publicação científica”, destaca a ministra.

O Brasil, por sua vez, não fica muito atrás nesses rankings. “Pela publicação de papers, pela nossa capacidade produtiva, nós estamos na posição de 13º no mundo”, revela.

De acordo com Luciana, há muitos anos o país asiático é o que mais deposita patentes de invenção, sendo outro indício da liderança no processo inovador.

“A sua aposta no modelo de desenvolvimento intensivo em tecnologia e inovação e de forma verde e sustentável para a modernização econômica é o caminho que está sendo aplicado aqui no governo do presidente Lula”, diz.

Desafios

Um dos autores requerentes da sessão solene, o presidente do grupo parlamentar Brasil-China na Câmara dos Deputados, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), afirma que os dois países são parceiros diante dos desafios mundiais como as mudanças climáticas e ambientais, a segurança alimentar dos povos e a busca por um sistema de governança global que possibilite a paz mundial.

Investimentos

O embaixador da República Popular da China, Zhu Qingqiao, afirma que a China se mantém como o maior parceiro comercial do Brasil há 15 anos consecutivos, enquanto o Brasil é o maior parceiro comercial da China na América Latina e o primeiro país da região a ultrapassar a marca de US$ 100 bilhões em exportações para a China.

“Os investimentos chineses no Brasil passaram dos setores tradicionais para novas áreas, como veículos elétricos, economia digital e energias renováveis, gerando mais de 70 mil empregos diretos até hoje”, destaca.

Zhu Qingqiao lembra ainda das parcerias como os projetos de transmissão de energia de ultra-alta tensão, que atravessa o Brasil de norte a sul; de transporte ferroviário urbano de São Paulo, que beneficia cerca de 1,5 milhão de pessoas em onze municípios; de demonstração da mecanização agrícola familiar no Estado do Rio Grande do Norte; e o programa conjunto de satélites de recursos terrestres.

“A China está pronta para trabalhar com o Brasil para assumir as nossas responsabilidades históricas, defender o multilateralismo, defender a equidade e a justiça e construir conjuntamente uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade. Oferecemos pleno apoio ao Brasil na organização da cúpula do G20 no Rio de Janeiro, da reunião de líderes do Brics e da COP 30 nestes dois anos”, finaliza.

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Última Atualização: 16/08/2024