Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE – Foto: Reprodução

O ex-assessor do TSE Eduardo Tagliaferro, que teve conversas reveladas pela Folha de S.Paulo em uma matéria contra o ministro Alexandre de Moraes, foi preso em 9 de maio de 2023 por agredir sua ex-esposa e disparar uma arma de fogo, da qual é defensor.

Em 2023, no programa Morning Show, da Jovem Pan, Tagliaferro criticou o decreto do governo Lula (PT) que estabeleceu novas regras para CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). Apresentado como “perito”, ele classificou o decreto como uma “colcha de retalhos”.

“Esse decreto foi feito como uma colcha de retalhos. Ele limita muito o número de munições e de armas para competidores. O CAC não é um cidadão comum, ele é um competidor”, afirmou.

“Arma para o competidor é como se fosse um instrumento de trabalho. Às vezes, ele vai para uma competição e precisa de uma arma A, B ou C, e essas limitações acabam trazendo prejuízo. Tem muita coisa que precisa ser melhorada”.

Vale destacar que, no dia seguinte à agressão, Moraes o demitiu, e seu celular foi entregue à Polícia Civil de São Paulo.

De acordo com o boletim de ocorrência, Tagliaferro chegou em casa em Caieiras (SP) “alterado” e, após discutir com a esposa, disparou um tiro. Ele foi detido por violência doméstica e uso indevido de arma de fogo, e a arma foi apreendida. O assessor foi levado à delegacia.

Tagliaferro havia sido nomeado em 16 de agosto de 2022 como Assessor-Chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, da Secretaria-Geral da Presidência do TSE, por decisão de Alexandre de Moraes. Antes de sua atuação no STF, ele trabalhou por 12 anos como especialista em perícia digital no setor privado, chegando a ser CEO de uma empresa em 2014.

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Última Atualização: 15/08/2024