Em 2023, a deputada Ana Paula Silva (PL) recebeu informações e fez ataques contra o ministro Alexandre de Moraes nas redes sociais após a prisão de Eduardo Tagliaferro, chefe do setor de combate à desinformação do TSE, que tinha a função de elaborar relatórios que embasavam as decisões do magistrado contra a desinformação.
Após sua prisão, a Folha de S.Paulo tentou desestabilizar Moraes para “salvar” Jair Bolsonaro. Veja como Tagliaferro e Silva estão ligados a essa narrativa:
8/05/23 – Eduardo Tagliaferro é preso, acusado de violência contra esposa. Caso cai com delegada Luciana Santini. Ana Paula Silva é avisada que ali estava um assessor de Moraes.
9/05/23 – Polícia exige celular de Tagliaferro, e aparelho é levado à delegacia pelo cunhado.
15/05/23 – Celular é devolvido para Tagliaferro. Telefone ficou seis dias em poder da Polícia de SP, estado governado pelo bolsonarista Tarcísio. Um ano e três meses depois, conversas de Tagliaferro vazam, numa operação midiática que tem como objetivo anistiar o líder extremista.
As conversas vazadas, segundo a maior parte dos juristas consultados, não indicam que Moraes cometeu ilegalidades. Mas o vazamento e a forma como o jornal de direita neoliberal Folha de S. Paulo trata o episódio sugerem forte articulação para enfraquecer Moraes e salvar Jair.
Confira:
15/05/23 – Celular é devolvido para Tagliaferro. Telefone ficou seis dias em poder da Polícia de SP, estado governado pelo bolsonarista Tarcísio.
Um ano e três meses depois, conversas de Tagliaferro vazam, numa operação midiática que tem como objetivo anistiar o líder extremista. pic.twitter.com/03pPeTRC4x— rodrigo vianna 🇧🇷🇺🇾🇦🇷🇧🇴🇻🇪🇨🇺🇨🇴🇵🇸 (@rvianna) August 15, 2024