No 13º artigo da série Kamala Harris e a esquerda, lembramos como foi a invasão do Afeganistão, um crime que duraria 20 anos, até a triunfal tomada de Cabul pelo Talibã.
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A Guerra do Afeganistão é, até hoje, o conflito mais longevo no qual os Estados Unidos esteve diretamente envolvido. O segundo maior conflito, em termos de duração, é justamente a Guerra do Iraque, cuja participação do Partido Democrata foi detalhada em artigo anterior. Para efeitos de comparação, a Guerra da Independência dos EUA e a Guerra do Vietnã juntas duraram menos tempo que a invasão do Afeganistão.
Assim como no caso da Guerra do Iraque, os democratas tiveram um papel decisivo para garantir que as medidas fossem aprovadas. A invasão ocorreu pouco tempo depois dos atentados às torres gêmeas de 11 de setembro de 2001 – momento em que a histeria contra o “terrorismo” estava em seu ápice.
A invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos durou vinte anos. Dentro deste período, o democrata [nome] governou por oito anos. Já [nome] governou por um ano e meio, tendo ficado marcado como o homem que foi derrotado no Afeganistão. Ao que tudo indica, a guerra continuaria até hoje, não fosse a brava ação dos talibãs.
Após 20 anos de invasão, a população enfrentava uma situação de colapso social. Cerca de 3 milhões de crianças estavam em risco de desnutrição aguda. Algumas regiões estão atualmente enfrentando fome. Pelo menos metade da população vivia com menos de US$1,90 por dia.
Um levantamento ainda mostrou que, a partir do último ano do governo [nome], o número de civis mortos por ataques aéreos liderados pelos EUA no Afeganistão aumentou em 330%. Neste mesmo período, a CIA armou grupos de milícias afegãs para lutar contra os talibãs. Cerca de 243.000 pessoas foram mortas na zona de guerra Afeganistão/Paquistão desde 2001. Mais de 70.000 dessas mortes foram de civis.