Mais do que apenas uma fonte de entretenimento, os videogames afetam a forma como pensamos, aprendemos e nos relacionamos uns com os outros. Do aprimoramento de habilidades à construção de comunidades, há um grande impacto deste tipo de plataforma.

Se formos analisar, os videogames não apenas “matam o tempo”, eles conectam pessoas. Títulos como “Minecraft” e “Fortnite” não são apenas divertidos, mas também onde os indivíduos resolvem problemas juntos, aprendendo a trabalhar em equipes por meio da superação de desafios.

Jogadores de todo o mundo podem interagir uns com os outros e compartilhar suas experiências, o que promove a inclusão por meio do intercâmbio cultural.

Sobre o mundo dos games separamos, alguns mitos e informações erradas que podem e devem ser analisadas e desmentidas:

1) Só há violência e agressão nos videogames

Um dos maiores mitos que cercam os videogames violentos é que eles causam agressão na vida real. Mas estudos não encontraram nenhuma ligação direta entre jogar esses passatempos e comportamento agressivo fora da tela. Além disso, alguns desafios permitem que os jogadores extravasem, tornando-se menos violentos depois de jogá-los, enquanto outros se concentram na estratégia em vez de lutar.

Além disso, esportes como futebol ou quebra-cabeças como xadrez não promovem a violência, mas desafiam a capacidade de pensamento do seu cérebro. Existem vários sentimentos associados aos entretenimentos além da alegria. Pode ser resolver mistérios ou vencer corridas, o que mostra o quão multidimensionais essas atividades podem ser, apesar de serem retratadas de outra forma pelos meios de comunicação.

2) Jogos trazem solidão

Outro mito é que os jogos são uma busca solitária. Os jogos, na verdade, são extremamente sociais. Os jogadores conversam on-line, fazem novos amigos e criam vínculos por meio de experiências compartilhadas. Mesmo quando estão a quilômetros de distância, os jogos podem unir famílias e amigos.

Com jogos multijogador e on-line, comunidades são formadas com base em interesses comuns. Os jogadores compartilham estratégias, parabenizam uns aos outros por vitórias e se encontram em grandes eventos, como convenções. Isso demonstra como os jogos geralmente promovem habilidades sociais e amizades — o oposto completo do que as pessoas pensam sobre jogadores solitários.

3) Games só servem para atrasar a economia

Muitas pessoas acham que videogames são apenas um desperdício de dinheiro. Elas estão erradas! Ao contrário, a indústria de atividades lúdicas gera bilhões de dólares todos os anos (mais do que filmes e música juntos), garante empregos, ajuda a desenvolver tecnologias e a educação.

4) Videogames são coisa de meninos e jovens

Apenas meninos jogam? É o que algumas pessoas acreditam. No entanto, esse estereótipo está longe da realidade porque todos participam! Crianças, adultos, homens ou mulheres podem ser vistos interagindo com vários tipos de videogames em diferentes faixas etárias. Existem até mesmo alguns educacionais projetados especificamente para treinamento cerebral, entre outras coisas.

Além disso, há um número crescente de indivíduos mais velhos que se envolvem em atividades de jogos como um meio de manter suas mentes ativas enquanto socializam com outras pessoas online ao mesmo tempo. Portanto, pode-se dizer sem medo de contradição que os jogos não conhecem gênero ou idade. Seu apelo transcende todas as fronteiras.

Antes de terminar, temos apenas que apontar algumas preocupações com a saúde relacionadas a jogos. Jogar tem seus benefícios, mas é necessário jogar com sabedoria para não ter problemas de saúde como cansaço visual, postura ruim, LER e outras.

Misturar atividades diferentes, como esportes, com jogos garante que os jogadores tenham hábitos saudáveis que garantam que a diversão continue sendo parte de cada jogo jogado sem comprometer a saúde. No resto, é só não se preocupar com a boataria.

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Última Atualização: 14/08/2024