O Brasil está próximo de deixar o Mapa da Fome da ONU, disse [Jorge Meza], representante da Organização da Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), sobre as chances de o país repetir o feito alcançado em 2014, durante o governo [Dilma]. Ele falou sobre o assunto em uma entrevista publicada no site da ONU.

“Para que um país saia da fome tem que ter uma subalimentação, ou seja um nível de fome, igual ou inferior a 2,5%. O Brasil, no período 2021-2023, apresenta um valor de 3,9% de média móvel. Nós trabalhamos com média móvel de três anos. Com 3,9% estamos muito próximos de 2,5%, o valor para que o país saia do Mapa da Fome”, declarou [Mesa], reconhecendo o acerto das políticas adotadas pelo governo [Lula], marcadas pelo atendimento a situações de vulnerabilidade e pelo estímulo à criação de emprego e renda.

O representante da FAO avalia que nos próximos anos o país alcançará a marca de 2,5%. “O Brasil já esteve fora do Mapa da Fome em 2014 e permaneceu fora dele até 2021. Efetivamente, aí nós vemos o contexto de uma pandemia global e como afeta a situação da fome num país. E voltou a entrar no Mapa da Fome em 2021. Agora, o governo está nesse esforço grande para tirá-lo novamente. Com os indicadores que temos, muito provavelmente até 2030 tenhamos bons resultados no país”, ressaltou.

O presidente [Lula] celebrou mais esse avanço registrado no seu governo. “Trabalhando com competência na direção certa, os resultados na redução da pobreza e da fome logo aparecem”, disse.

A presidenta da PT, [Gleisi Hoffmann], enfatizou que o Partido dos Trabalhadores tirou os brasileiros da fome e vai fazer isso novamente. “Estamos no rumo certo, tendo o presidente Lula como nosso grande timoneiro, focados em reduzir a pobreza e construir um país mais justo. A fome vem de escolhas políticas. O fim dela também!”, postou ela.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, [Wellington Dias], escreveu que não é só nas olimpíadas que o Brasil serve de inspiração para o mundo. Ele repostou publicação do Governo do Brasil na rede X com fartas informações sobre a superação da fome.

Meta é fome zero

Sobre as declarações do representante da FAO, Dias destacou, em nota distribuída por sua assessoria, que elas refletem a face de um Brasil recuperado por Lula, que caminha rumo ao fim da fome e da miséria, com emprego, renda e segurança alimentar.

“Em 2023, quando separamos só o resultado do ano, separado do triênio, a queda foi de 4,2% na insegurança alimentar, pela FAO/ONU, para 2,8%. Chegamos bem perto mesmo. E em 2024, 2025 e 2026, queremos seguir reduzindo a fome, a insegurança alimentar, até alcançar a média trienal igual ou abaixo de 2,5%. E tirar o Brasil, pela segunda vez, na regra da FAO/ ONU, do Mapa da Fome”, ressaltou o ministro.

Dias ressaltou ainda que o empenho do governo é para integrar os Sistemas Único da Assistência Social e Sistema de Segurança Alimentar e cuidar da Proteção Social Básica e Especial, além de implementar o Plano Brasil Sem Fome para redução da pobreza com mais igualdade.

“Onde estão as pessoas em insegurança alimentar? Trabalhamos o Busca Ativa e até o mês de julho, já cadastramos e passaram a acessar o Bolsa Família e outros programas. São cerca de 4 milhões de pessoas, cerca de 1,4 milhão de famílias beneficiadas. E o trabalho prossegue para neste mandato o presidente Lula tirar pela segunda vez, sob sua coordenação, o Brasil do Mapa da Fome”, salientou Dias.

Leia mais: [Proposta do Brasil para acabar com a fome no mundo é aclamada no G20]

Motivo da vida do Lula, diz Lindbergh

Em discurso na Câmara, o deputado federal [Lindbergh Faria] deu a notícia divulgada pela FAO.

“Subo nessa tribuna para fazer um anúncio dos mais importantes e que motivou a vitória do presidente Lula: cuidar do povo mais pobre, do povo trabalhador. O Brasil está próximo de deixar o Mapa da Fome novamente. Esse é o motivo da vida do presidente Lula, cuidar das pessoas. Não é qualquer queda, essa é a diferença de um governo com Bolsonaro, com aquela fila do osso, e com o presidente Lula hoje”, comparou.

Lindbergh avalia que a a ação decidida do presidente Lula é a melhor resposta aos que, desde 2016, condenaram parte da população brasileira à fome e miséria.

Renda dos mais pobres cresceu 38%

As mudanças radicais que estão acontecendo no Brasil têm origem na decisão do presidente Lula de “cuidar do povo”, como ele diz com frequência. Sob sua batuta, o salário mínimo subiu 6% acima da inflação, o que tem grande impacto nos salários dos aposentados, sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), no seguro desemprego. O governo tem conseguido manter a inflação dentro da meta, em torno de 4%. Importante lembrar que, sob Bolsonaro, a inflação bateu os 12%.

O Bolsa Família, que tinha valor médio de R$ 394 com Bolsonaro, em 2023 aumentou para R$ 670 e em 2024 tem média de R$ 682, pois tem os R$ 600 reais mais R$ 150 para cada criança de até 6 anos, além de R$ 50 a mais para a mãe gestante ou para quem tem criança ou adolescente de 7 a 18 anos.

O país vem batendo recordes de queda do desemprego, de aumento da massa salarial, de atração de investimentos externos, de vendas no varejo e de vendas de eletroeletrônicos. Tudo isso e muitas outras ações do governo federal resultaram em “aumento de 38% na renda dos 5% mais pobres”, afirmou o deputado Lindbergh na tribuna do Congresso.

O governo concedeu isenção de imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos e assumiu o compromisso de chegar até R$ 5 mil. Com o programa Desenrola, milhões de brasileiros sanaram suas dívidas e vários outros programas como o Pé de Meia, complementam a renda da população e como o Minha Casa Minha Vida geram empregos e movimentam economias locais.

PTNacional

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Última Atualização: 14/08/2024