Porta-bandeiras durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Foto: Sarah Meyssonnier/Reuters

Os Jogos Olímpicos de Paris chegaram ao fim no domingo (11). O Brasil conquistou 20 medalhas, sendo 3 de ouro, 7 de prata e 10 de bronze.

Durante as competições, algumas gafes e falhas na organização do evento chamaram a atenção nas redes sociais. Confira alguns:

Rebeca Andrade e Rayssa Leal

A conta oficial das Olimpíadas de Paris cometeu um erro ao confundir a ginasta Rebeca Andrade com a skatista Rayssa Leal. Na postagem, a ginasta era mencionada como Rayssa na final individual de ginástica artística.

A publicação foi excluída da plataforma após a repercussão negativa.

Problemas com transporte

Os atletas enfrentaram dificuldades com os ônibus fornecidos para o transporte entre a Vila Olímpica e as competições. Muitos ônibus não tinham ar-condicionado e não cumpriram os horários.

As jogadoras Bia Haddad e Luisa Stefani foram flagradas pelo tenista Thiago Monteiro com pacotes de gelo na cabeça durante um trajeto devido à falta de ar-condicionado. Segundo a jogadora de tênis de mesa Bruna Takahashi, os motoristas não permitiam a abertura das janelas do ônibus.

Nos stories do Instagram, Rayssa Leal relatou que a equipe feminina de skate foi “esquecida” no local de treino pelo ônibus que as levaria de volta para a Vila Olímpica. Após mais de três horas de atraso, as skatistas brasileiras foram embora de táxi.

Pouca carne e qualidade dos alimentos

O cardápio oferecido aos atletas recebeu críticas devido à falta de proteína animal, considerada essencial para a recuperação pós-treino e para provas de alto rendimento. Após as críticas, a organização dos Jogos Olímpicos alterou o cardápio e aumentou a quantidade de carnes e ovos disponíveis.

O nadador britânico Adam Peaty também criticou a qualidade dos alimentos, comparando a comida oferecida em Paris com o cardápio dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016. Segundo o atleta, a comida no Rio era incrível, enquanto na capital francesa havia vermes nos peixes servidos.

Acomodação: colchões duros e falta de ar-condicionado

As condições nas instalações da Vila Olímpica também foram alvo de queixas. Com temperaturas superiores a 37ºC, a falta de ar-condicionado levou muitos atletas a se transferirem para hotéis. O italiano Thomas Ceccon, campeão dos 100 metros costas, foi visto dormindo no gramado da Vila Olímpica.

Além disso, os colchões eram considerados duros e desconfortáveis. A delegação dos Estados Unidos comprou pillow-tops e colchões novos para seus atletas.

Qualidade das medalhas

A qualidade das medalhas foi questionada por atletas como Bia Souza, cuja medalha de bronze estava descascando. O skatista norte-americano Nyjah Huston também expressou descontentamento com a qualidade das medalhas, afirmando que as medalhas “aparentemente não são tão de alta qualidade quanto você pensa”.

Gafes na cerimônia de abertura: bandeira olímpica de cabeça para baixo

Durante a cerimônia de abertura, a bandeira olímpica foi hasteada de forma errada: os anéis estavam de cabeça para baixo.

Poluição do Rio Sena pode ter impactado desempenho dos atletas

A poluição do Rio Sena foi amplamente criticada durante as Olimpíadas de Paris. A qualidade da água levou à suspensão e remarcação de competições de triatlo, treinos de reconhecimento e a etapa de natação.

O atleta suíço Adrien Briffod sofreu uma infecção gastrointestinal três dias após competir no triatlo, o que o impediu de participar da etapa de revezamento. A alemã Leonie Back também relatou problemas de saúde, incluindo diarreia e vômitos, após nadar no Rio Sena.

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Última Atualização: 12/08/2024