O comunicado da Agência Nacional de Mineração (ANM), de que seus agentes apenas comparecerão em fiscalizações em casos de urgência e emergência, e que as medidas fiscalizatórias ocorrerão apenas de forma remota, trouxe pânico às cidades mineradoras. A ANM afirma que falta dinheiro para arcar com os custos de diárias, passagens, combustível, manutenção de viaturas e outros itens de logística, após redução de R$18 milhões no orçamento pelo governo federal.
O governador de Minas, Romeu Zema, se declara decepcionado com a situação e recorda que problemas na fiscalização levaram ao rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho.
Zema sugere o corte de recursos em coisas desnecessárias, como viagens, para priorizar o que é importante: “eu cortaria recursos de coisas desnecessárias, principalmente viagens, que parece não têm faltado nesse novo governo federal. É uma questão de priorizar e aqui em Minas nós priorizamos o que é importante e não o que é supérfluo e maquiagem. Vejo com decepção e muito desgosto essa medida. Vou me inteirar se for isso mesmo. Precisamos ver os detalhes”.