As forças israelenses emitiram novas ordens de evacuação em Khan Younis, enquanto conduzem sua terceira operação militar no sul da Faixa de Gaza desde outubro. As ordens chegaram poucos dias depois de os palestinos deslocados terem sido autorizados a regressar à região.

Médicos e sobreviventes do ataque de Israel a uma escola transformada em abrigo na cidade de Gaza recolheram partes de corpos de vítimas e procuraram os desaparecidos, enquanto os líderes mundiais condenavam o atentado que matou mais de 100 pessoas.

A Jordânia disse que não será um campo de batalha para nenhuma parte e não permitirá a violação de seu espaço aéreo, enquanto o mundo continua atento a um ataque retaliatório liderado pelo Irã contra Israel pelo assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, em Teerã e de Fuad Shukr, do Hezbollah em Beirute.

Pelo menos 39.790 pessoas foram mortas e 92.002 feridas na guerra de Israel em Gaza. Estima-se que 1.139 pessoas foram mortas em Israel durante os ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro, e mais de 200 foram feitas prisioneiras.

Ataque

Mais de 100 palestinos foram mortos e outras dezenas ficaram feridas após ataque israelense a uma escola que abrigava refugiados na Cidade de Gaza, segundo autoridades da região.

O ataque aconteceu em meio às orações matinais, e desencadeou um incêndio que devastou o prédio. Segundo Ismail al-Thawabta, chefe do Gabinete de Mídia do Governo de Gaza, Israel estava ciente da presença de pessoas deslocadas dentro da escola.

Mulheres, crianças e idosos estão entre os mortos e o número deve aumentar. Este foi o quarto incidente desse tipo em uma semana, enquanto Estados Unidos, Catar e Egito pedem que as negociações entre Israel e Hamas sejam retomadas para que se chegue a um cessar-fogo.

*Com informações da Al Jazeera.

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Última Atualização: 11/08/2024