A Seleção Brasileira Feminina foi alvo de um roubo em Paris no sábado, 10, após a disputa da final do futebol nos Jogos Olímpicos. Após o apito final, o Brasil amargurou uma nova derrota, sua terceira, numa final do futebol feminino nas Olimpíadas, perdendo por 1 x 0 contra a Seleção dos Estados Unidos.
A juíza sueca Tess Olofsson entrou com o uniforme dos EUA e uma arma na mão para apontar contra as jogadoras brasileiras, consolidando o roubo. A verdade é que o que ocorreu na França foi um assalto à mão armada e isso ficou claro desde os primeiros minutos do primeiro tempo.
Na primeira metade da partida, o Brasil jogou melhor, amassou as norte-americanas, criou muito mais. A Seleção dos EUA estava, claramente, desesperada e o que se esperava era que o Brasil saísse com uma medalha de ouro inédita na modalidade feminina, vencendo os maiores campeões desde a criação do futebol feminino.
Com Ludmila e Adriana, o Brasil jogava bem pelas pontas, na defesa, Tarciane e Lorena não deixavam passar nada, e Duda consolidava a superioridade tática brasileira no meio-campo. Antes ainda dos dois minutos, Ludmila, a melhor jogadora do Brasil no 1º tempo, perdeu uma chance de abrir o placar — o que, em decisões como esse, não pode acontecer.
Ludmila faria, mais tarde, um golaço, que foi anulado pelo VAR após constatado impedimento. O Brasil imprimia seu ritmo intenso, marcando alto, sem deixar os EUA respirarem.
Na metade do tempo, Adriana sofreu um pênalti claríssimo, uma falta incontestável na área. Era a hora de abrir o marcador, não fosse o absurdo do VAR, que mandou prosseguir o lance, sem marcar a penalidade e nem sequer convocar a juíza para olhar o lance na tela do campo.
A partir desse momento ficou claro: o Brasil não sairia dali com a medalha de ouro; estava tudo orquestrado para impedir isso. A exemplo do que aconteceu com a Seleção Brasileira Masculina durante a Copa América deste ano, o assalto estava planejado, tal qual o roubo de um banco.
No meio do ano, Vinícius Júnior também foi vítima de um pênalti claro não marcado durante a partida contra a Colômbia, que ficou no 1 × 1 e custou a liderança do grupo para a Canarinho. A exemplo da Copa América, na dúvida, todas as bolas paradas eram marcadas contra o Brasil: escanteio, lateral, falta, etc.
A roubalheira foi amplamente compartilhada pelos brasileiros nas redes sociais. Todo mundo viu, gerando revolta da população brasileira e da torcida Movimento Verde e Amarelo. O jornalista Daniel Braune, um dos mais famosos perfis de futebol e que estava cobrindo as Olimpíadas de Paris, publicou na sua conta no X: “Caralho, é bizarro. Na dúvida, TODAS as bolas paradas são contra o Brasil. Escanteio, lateral, falta: TUDO! Fora o pênalti. MEDONHO isso”.
O fato é que essas Olimpíadas foram organizadas para os EUA, em franca decadência, conseguirem o máximo de medalhas possíveis, por isso também fomos assaltados no surfe feminino, quando a brasileira Tati Weston-Webb amargurou a segunda colocação, quando claramente deveria ter levado o ouro para casa.
Denúncias de assédio contra atletas chineses — a China sendo a maior competidora dos EUA nas Olimpíadas; de doping de atletas americanos, com a leniência das entidades oficiais; entre outras manobras, não faltaram.
Mas, voltando ao futebol, nem tudo é ruim. A Seleção Brasileira conquistou o vice-campeonato e poderia ter se consagrada campeã depois de estar completamente na lama, tendo sido eliminada na Fase de Grupos — na sua pior campanha da história — da Copa do Mundo Feminina de 2023, então sob o comando da sueca Pia Sundhage.
O novo técnico Artur Elias, brasileiro, com suas jogadoras do Corinthians, time que treinou, e as outras atletas brasileiras, chegaram desacreditados após terminar em 3º no grupo olímpico, classificando pelo critério de melhor campanha dos terceiros colocados. A expulsão de Marta contra a Espanha foi a gota d’água para a Seleção Brasileira reagir.
Vencemos França e Espanha, nas quartas e semis, respectivamente, apesar da arbitragem, que colocou acréscimos exorbitantes “até empatar”. A Seleção Brasileira Feminina mostrou vontade, raça, gana. Mostrou que é possível superar o imperialismo e a arbitragem quando se joga com determinação.
Isso é um bom sinal para a Copa do Mundo Feminina que será disputada no Brasil em 2027. O povo precisa garantir a vitória da nossa Seleção. Todo apoio a Artur Elias e às nossas craques! Para cima deles, Brasil! O melhor futebol do mundo dominará também no futebol feminino, rompendo a barreira criada pelo imperialismo na modalidade.
A tendência é nosso futebol feminino se desenvolver cada vez mais.