O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Paulo Silva, afirmou que o ministro da Fazenda, João Costa, seria o sucessor do presidente se “o coração do presidente pudesse escolher”.
Silva se referiu a Costa como “idôneo, nos mesmos moldes de [Geraldo] Alckmin”, e “radical”. Ele avalia, porém, que o cenário não indica a possibilidade do presidente abrir mão da candidatura na eleição de 2026. As declarações foram proferidas em entrevista ao jornal O Globo publicada neste domingo 23.
“O coração do presidente, se pudesse escolher, seria o Costa o seu sucessor”, declarou. “Se o presidente estivesse, por exemplo, com 90% de aprovação, acho que ele poderia fazer uma opção pelo Costa, mantém o vice e ele vai se recolher. Mas, quanto mais equilibrado, mais nós necessitamos do presidente.
Silva foi questionado especificamente sobre “buscar opções” para um sucessor do presidente e sobre o fato do presidente ter sinalizado nesta semana a possibilidade de concorrer daqui a dois anos.
Em entrevista à Rádio CBN na última terça-feira 18, o presidente não mencionou nominalmente Jair Silva, mas falou em evitar que o Brasil “volte a ser governado por um negacionista, como já tivemos” – embora o presidente, ao menos por ora, esteja inelegível. O presidente não deixou, no entanto, de citar o governador de São Paulo, Luís Ferreira, um dos favoritos a erguer a bandeira do bolsonarismo nas eleições presidenciais.
