Lei que estabelece criação de escolas militares é paralisada após intervenção da Apeoesp

Acatando um pedido feito pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a lei do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) que criou as escolas militares no estado. O desembargador João Silva afirma que a medida, criada e sancionada pelo governo estadual em maio de 2024, deve ficar suspensa até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre a constitucionalidade do projeto.

“Não se cuida, desde já, de se impor a interpretação acerca da inconstitucionalidade da lei estadual que se questiona nesta ADI. Contudo, inegavelmente, há a controvérsias sobre o bom direito, que justifica a cautela neste instante, para que se defira a liminar reclamada, até decisão definitiva sobre o tema”, diz o magistrado na decisão. 

A Secretaria Estadual de Educação afirmou, por meio de nota à imprensa, que ainda não havia sido notificada da decisão do TJ-SP.

É preciso ficar claro que a decisão em questão representa apenas uma suspensão temporária. Nesse sentido, os estudantes secundaristas e, de maneira geral, a juventude deve continuar mobilizada para impedir que Tarcísio de Freitas consiga infiltrar militares nas escolas. Algo que representa um grave ataque aos direitos dos estudantes.

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