Perseverança e crescimento à medida da transformação

“A reação é interpretada de uma maneira radicalmente diferente. É compreendida como a capacidade de não permitir que o inconsciente seja analisado. Como reação, várias manifestações ocorrem. Essa reação depende da psique e do humor dos indivíduos. Muitas vezes essa reação surge pelo quão difícil ou doloroso é realizar o processo proposto pela psicologia”.

E do ponto de vista histórico, sabemos como foi o aparato exploratório e colonialista em nosso território vasto e rico. Desenvolvimento e evolução, por exemplo, são conceitos semelhantes, porém não idênticos. Adaptar/evoluir ocorre naturalmente na biosfera.

O apêndice já foi um órgão que degradava celulose, porém com a mudança na estrutura orgânica dos nossos antecessores chamados de primitivos; o órgão em questão se tornou obsoleto em sua funcionalidade ancestral. Ele ainda não desapareceu, e quando inflama, precisa ser retirado, para não infectar o organismo de forma generalizada: isto seria fatal para o todo organismal. O homem chamado “menos desenvolvido” pode consumir vegetais, como o hominídio Homo habilis.

O desenvolvimento humano social, ainda não evoluiu em todas as direções, ao mesmo tempo; e para todos – pelo contrário – é um fenômeno que se dá em bolhas; bolhas de sucesso financeiro. E nem todos conseguirão alcançar tal plenitude; formatada para uns, com pleno sucesso para alguns, e fadado ao insucesso para uma grande maioria. A psicologia fala da reação, como expresso no primeiro parágrafo.

Somos frutos, sim, de uma evolução. E a educação também é fruto social desta evolução. De forma difusa, como imitadores de práticas, ou adentrando universidades, nós estamos em processo de alumiação, desde os tempos ágrafos.

A desigualdade que preenche às sociedades, nos leva a observar que a prática da exploração é o modus operandi da evolução social. Desenvolvimento? Etimologicamente, quer dizer “desenrolar algo”, ou seja, mudar uma ação, chegar a um momento de fazer rolar, fazer girar. Estamos aqui, ainda, com um órgão vestigial, que no passado nos oferecia a capacidade de até assimilar o componente chamado de celulose…

O apêndice, ainda possui função hoje, ele mantém bactérias armazenadas em seu tecido com a finalidade de auxiliar na digestão humana, e de certa maneira, também possui células protetoras, que fisiologicamente são imunológicas. Porém, seu futuro será desaparecer um dia, assim, como a cauda preênsil desapareceu por conta da adaptação humana ao bipedismo. Suas mãos se tornaram aptas ao plantio e a colheita. Afinal de contas, com ou sem apêndice, estamos nos desenvolvendo e também resistindo às mudanças…

Será que todos têm a mesma capacidade de resiliência e de reação em um mundo desigual?

Reagir à desigualdade é preciso, para que o efeito do girar, ou de desenrolar das ações benéficas, sejam plenos, e não parvos, na esteira do desenvolvimento: para todos e todas.

Líderes, seres humanos são presos, assassinados, mas a ideia do bem: não perece, ela cresce, como flor de reação, que transforma a tara do lucro em desenvolvimento equânime…

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