Em mais uma intervenção indevida na política interna de outras nações, os EUA deram mais forte sinal de que pretendem comandar o destino da Venezuela, através do secretário de Estado, Antony Blinken, que afirmou que Edmundo González venceu as eleições da Venezuela, acrescentando que a reeleição de Nicolás Maduro não reflete a vontade do povo venezuelano.

Os imperialistas estadunidenses também estão manipulando a Organização dos Estados Americanos (OEA) com o objetivo de acuar o presidente Maduro e reverter a situação, entregando a Presidência venezuelana ao candidato da extrema direita, político de confiança de Washington que já atuou como lacaio das agências de inteligência e espionagem dos EUA.

“Trata-se de uma ingerência inaceitável”, comentou o presidente da CTB, Adilson Araújo. “Não cabe aos Estados Unidos determinar quem ganhou a eleição realizada no último domingo, isto é da competência exclusiva da Venezuela e já foi feito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que proclamou a vitória de Maduro”, acrescentou.

Para o presidente da CTB, é fundamental respeitar o direito à autodeterminação dos povos e nações. “É um pressuposto para a convivência pacífica e harmoniosa entre as nações. O povo venezuelano tem o direito de decidir livremente sobre o seu próprio futuro”, destacou.

Os EUA praticam uma política imperialista que se caracteriza precisamente pelo desrespeito e negação deste direito às nações mais pobres, fomentando golpes de Estado e desestabilização de governos que não rezam pela cartilha de Washington ou seus aliados.

Em relação aos países da América Latina, o imperialismo considera a região historicamente como uma extensão do seu próprio território, o seu quintal.

O genocídio praticado pelo governo israelita contra os palestinos na Faixa de Gaza, apoiado e financiado pela Casa Branca, é ilustrativo da política criminosa praticada pelos imperialistas, que manipulam e falseiam os conceitos de liberdade, democracia e direitos humanos.

Esses fatos indicam a crescente relevância da luta por uma nova ordem geopolítica no mundo, que deve ser efetivamente multilateral, respeitar o sagrado direito à soberania das nações, excluindo o hegemonismo e ingerências de caráter imperialista.

É o único caminho para viabilizar uma paz efetiva e duradoura para a Comunidade das Nações e evitar que a história humana deságue numa catástrofe nuclear, perspectiva que hoje infelizmente já não parece remota.

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Última Atualização: 02/08/2024