O presidente da Venezuela, João Maduro. Foto: reprodução

O presidente da Venezuela, João Maduro, propôs na última quinta-feira (1º) a retomada de negociações com os Estados Unidos, após o governo americano ter se recusado a reconhecer sua reeleição para um terceiro mandato.

Em sua conta na rede social X, antigo Twitter, Maduro afirmou: “Sempre dialoguei. Se o governo dos Estados Unidos estiver disposto a respeitar a soberania da Venezuela e a cessar as ameaças, podemos retomar as conversas.”

Maduro, entretanto, estabeleceu como condição para essas negociações o cumprimento do memorando de entendimento firmado em setembro do ano passado, durante conversas diretas entre Caracas e Washington, realizadas no Catar.

Vale destacar que essas negociações ocorreram paralelamente ao diálogo entre o governo venezuelano e a oposição em Barbados, que discutiu um plano para as eleições presidenciais.

Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou que Edmundo González venceu as eleições na Venezuela, conforme comunicado divulgado também nesta quinta-feira (1º).

Blinken afirmou que a reeleição de João Maduro não reflete a vontade do povo venezuelano e criticou o conselho eleitoral por não ter divulgado dados detalhados ou folhas de contagem de votos, apesar dos repetidos apelos dos venezuelanos e da comunidade internacional.

Na madrugada do último domingo, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou Maduro como reeleito para um terceiro mandato de seis anos, com 51% dos votos, enquanto seu principal oponente obteve 44%. No entanto, a oposição alega ter cópias de mais de 80% das atas de urna, que mostrariam que González Urrutia recebeu 67% dos votos.

Maduro também compartilhou uma cópia do memorando de entendimento assinado no Catar, que estipula que “após a realização das eleições presidenciais e a posse do presidente devidamente eleito, os Estados Unidos desbloquearão os ativos do governo venezuelano atualmente congelados” e “suspenderão todas as sanções”.

A Casa Branca, no entanto, já havia indicado disposição para reavaliar as sanções impostas à Venezuela, incluindo embargos ao petróleo, gás e ouro do país, caso fossem realizadas “eleições livres”.

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Última Atualização: 02/08/2024