Rebeca Andrade consolidou seu legado na ginástica artística com uma conquista notável nos Jogos Olímpicos de Paris. Ela agora é a mulher brasileira com mais medalhas olímpicas na ginástica artística, acumulando um total de quatro. Superou a judoca Mayra Aguiar e a craque do vôlei Fofão, que possuem três medalhas cada. À prata conquistada hoje, somam-se o ouro no salto e a prata no individual geral em Tóquio 2020, além do bronze por equipes este ano em Paris.
A atleta, que já fez história como a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha de ouro na ginástica artística em Tóquio 2020, alcançou um novo patamar ao conquistar a medalha de prata no individual geral em Paris.
Nascida em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, ela iniciou sua jornada esportiva em um projeto social na cidade. Apesar das dificuldades financeiras, o apoio de seus técnicos foi crucial para manter o sonho da ginasta vivo.
Inspirada por Daiane dos Santos, sua paixão pela ginástica a levou a treinar no Flamengo em 2012, onde se destacou ao vencer o Nadia Comaneci Invitational e se tornar campeã brasileira com apenas 13 anos. Entre os 16 e 20 anos, Rebeca enfrentou três cirurgias no joelho, o que comprometeu sua participação em eventos importantes.
Apesar dos obstáculos, a atleta não desistiu e fez um retorno em 2021, conquistando medalhas no Pan-Americano de Lima e garantindo seu lugar nas Olimpíadas de Tóquio. Em terras orentais, Rebeca conquistou a prata no individual geral e o ouro no salto, quebrando recordes e estabelecendo-se como uma estrela da ginástica.
Desde então, ela tem rivalizado com a americana Simone Biles, considerada a maior ginasta de todos os tempos. Em 2023, a ginasta brasileira superou a americana no salto na Copa do Mundo, o que marcou a primeira vez que Biles se viu ameaçada.
Em um documentário, Biles admitiu que Rebeca Andrade é a atleta que mais a assusta. Em Paris, as duas atletas chegaram como as principais estrelas da ginástica artística mundial. A disputa terminou com a medalha de ouro para a norte-americana e a prata para a brasileira.
