Em meio à ansiedade pelo início das provas nas Olimpíadas de Paris, a velocista Ana Maria Silva convive com uma preocupação ainda mais dramática: perder a guarda da filha em um processo judicial movido por seu ex-companheiro. A esportista vai disputar a prova dos 800 metros, na sexta-feira 2, às 14h45 (horário de Brasília), no Stade de France.
Ana tem falado sobre o caso nas redes sociais. No dia 19 de junho, falou pela primeira vez sobre o processo de divórcio, e disse que o ex-companheiro passou a persegui-la juridicamente e anexar ao processo informações sobre as provas esportivas que ela disputava.
“Para me desestabilizar, como se fosse um crime ter uma carreira, como se fosse um crime uma mulher ter uma profissão, e como se fosse um crime uma mãe ter que viajar para trabalhar”, lamentou. A atleta afirmou ainda que abriu mão de algumas disputas no Brasil para não ficar longe da filha – e para não acumular novas acusações no processo pela guarda da criança.
“Eu vim para a Europa com medo de perder a guarda da minha filha, mas eu vim, por mim e por ela, não a lazer, mas pelo meu trabalho, para conseguir coisas melhores a nós duas”, completou, emocionada.
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A divulgação do caso fez com que a atleta recebesse inúmeros apoios de fãs e mulheres brasileiras, caso das atrizes Beatriz Segall, Fernanda Torres e Débora Falabella, que registraram indignação.