Alguns buscam resolver problemas geopolíticos com negociações e ponderação, enquanto outros recorrem a ataques armados, como no conflito entre Rússia e Ucrânia. E há quem tente solucionar mediante confronto direto.
É o caso do empresário Elon Musk e do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Na última terça-feira, Maduro, sob forte pressão internacional, provocou o empresário.
“Você quer controlar o mundo, já controla a Argentina… Você quer briga, Elon Musk?”, questionou Maduro. “Estou pronto, sou filho de Simón Bolívar e Hugo Chávez, não tenho medo de você”, disse Maduro, em postagem nas redes sociais.
Musk, dono da rede X, respondeu ao desafio, dizendo “aceito”. Em seguida, ao comentar com seguidores, Musk disse que “ele [Maduro] vai amarelar”.
Na sequência, Musk chegou a dizer que levaria o presidente venezuelano até Guantánamo, a prisão norte-americana em Cuba. “Te levarei a Gitmo em um burro”, disse o empresário.
Enquanto isso, a Venezuela enfrenta uma onda de protestos, tanto por apoiadores de Maduro que respaldam o resultado, como por opositores que questionam o resultado.
Segundo o Observatório Venezuelano de Conflitos Sociais, mais de trezentas manifestações já aconteceram no país, desde o último final de semana. Centenas de pessoas já foram presas, incluindo o líder do partido Vontade Popular, Freddy Superlano.
Segundo as ONGs Foro Penal; Justiça, Encontro e Perdão; e Laboratório de Paz, doze pessoas já morreram nos protestos recentes na Venezuela.