Após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, desafiar Elon Musk para “brigar”, o bilionário respondeu com um “aceito” em seu perfil no X, na última quarta-feira (31/07).
O desafio de Maduro veio após ele afirmar, em um discurso na terça-feira, que Musk deseja controlar o mundo e já controla a Argentina. “Quer controlar o mundo, já controla a Argentina (…) Você quer briga, Elon Musk? Estou pronto, sou filho de (Simón) Bolívar e (Hugo) Chávez, não tenho medo de você”, disse.
Em resposta ao desafio, Musk não só aceitou a provocação, como também comentou em outra postagem sobre o assunto, dizendo que “Ele vai amarelar” (tradução livre da expressão “chicken out”, em inglês).
Se eu ganhar, ele renuncia ao cargo de presidente da Venezuela. Se eu perder, ele ganha uma viagem a Marte de graça, completou. A provocação de Maduro veio após Musk criticar as eleições venezuelanas, alegando que foram “uma fraude” e acusando Maduro de ser um “ditador”.
If I win, he resigns as dictator of Venezuela.
If he wins, I give him a free ride to Mars.
— Elon Musk (@elonmusk) July 31, 2024
Maduro acusa Musk de estar por trás de supostos “ataques contra a Venezuela” e até mesmo de um alegado “hackeamento informático” que, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), teria ocorrido após a proclamação de Maduro como vencedor das eleições. No entanto, detalhes sobre a votação não foram divulgados.
Os ataques, tenho certeza, são dirigidos pelo poder de Elon Musk, disse o presidente venezuelano, cercado de militares. O bilionário compartilhou o vídeo e afirmou: Estou indo atrás de você, Maduro.
I’m coming for you Maduro! 🚀💣
I will carry you to Gitmo on a donkey 🫏 https://t.co/RB5qltxsYI
— Elon Musk (@elonmusk) August 1, 2024
Vale destacar que Maduro está se encaminhando para um terceiro mandato consecutivo, o que lhe garantiria 18 anos no poder, mas enfrenta uma onda de protestos liderados pela oposição, que contesta a legitimidade das eleições e exige transparência nos resultados.
A situação se agrava com a posição da Organização dos Estados Americanos (OEA), que também não reconheceu o resultado das eleições, aumentando a pressão sobre o governo venezuelano.
