No dia 25 de fevereiro, o Sindicato dos Bancários de Brasília e a direção do Banco do Brasília (BRB) se reuniram novamente para discutir a renovação do acordo coletivo de trabalho, com foco nas cláusulas de saúde e previdência.

A saúde dos bancários é um tema crítico para a categoria, pois o setor é conhecido por ter um alto índice de doenças relacionadas ao trabalho.

A política de metas para venda de produtos bancários aumentou a exploração dos funcionários do BRB, com o objetivo de aumentar os lucros do banco às custas do adoecimento da categoria.

É importante lembrar que o governador da Capital Federal, Ibaneis Rocha, e seus representantes no banco defendem uma política neoliberal que prioriza os interesses dos banqueiros e seus aliados.

A direção do BRB permanece inflexível em relação à contribuição para o plano de saúde dos funcionários, enquanto empresas estatais como a Petrobrás contribuem com até 70%.

“O Sindicato pediu uma maior contribuição do banco para a Saúde BRB, argumentando que o plano está chegando a um ponto em que é necessário repensar o custeio e que o banco precisa tomar medidas em relação aos acordos firmados com a outra patrocinadora, pois a Saúde BRB estava sofrendo com uma retirada de recursos de quase R$ 10 milhões, o que é inadmissível em um cenário em que se encontra o plano de saúde. O Sindicato reivindica que é necessário discutir as questões de financiamento da Saúde BRB, pois a contribuição que os empregados dão é superior ao que o banco contribui hoje, e o cenário não pode continuar dessa forma”(Sítio bancariosdf, 29/7/2024).

É por isso que os trabalhadores do Banco de Brasília precisam se organizar em uma campanha salarial contra os ataques dos banqueiros, que estão planejando seus próximos passos contra os trabalhadores. As direções sindicais precisam urgentemente organizar comitês de luta em cada agência e dependência bancária para preparar a categoria para os embates que estão por vir.

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Última Atualização: 31/07/2024