Na quarta-feira (31), o Estado de “Israel” assassinou o mais importante líder do Hamas, Ismail Hanié, em Teerã, capital do Irã. Um agente da CIA aposentado, Larry Johnson, concedeu uma entrevista à agência russa Sputnik, comentando sobre o caso.

Ele afirmou que o assassinato de Ismail Hanié “claramente teve o apoio e conhecimento prévio dos Estados Unidos e do Reino Unido”. E continuou: “Digo isso porque também temos agora reportagens informando que navios de guerra dos EUA e do Reino Unido estão se dirigindo para o Mediterrâneo. Em um dos navios dos EUA provavelmente há uma Unidade Expedicionária dos Fuzileiros Navais.”

Ele concluiu que, “agora, aumentaram-se as tensões na região além do que já eram, mesmo após o ataque ao consulado iraniano em abril, em Damasco.”

Em resposta a esse ataque, o Irã “enviou uma mensagem muito clara a Israel de que, no futuro, quaisquer outras provocações como essa seriam respondidas com força, e agora tanto o Hesbolá quanto o Irã foram incitados a responder e Israel está calculando que pode suportar os golpes”, afirma.

Johnson ainda destacou que: “Isto é extremamente perigoso. Este ataque [a Hanié] foi tão patente que não acho que haverá qualquer restrição por parte do Irã ou do Hesbolá. Acho que isso pode, de fato, ter cruzado uma linha vermelha. É extremamente preocupante porque tem características de poder sair de controle. E estamos agora em uma situação de esperar para ver.”

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Última Atualização: 31/07/2024