O presidente do México, López Obrador, advertiu os países e líderes de Estado, especialmente a OEA, a não interferir nas eleições venezuelanas.

“Que as atas sejam revistas, que os votos sejam contados, mas que não haja preconceito, e que aqueles que não agem realmente de forma democrática não intervenham”, ressaltou López Obrador durante sua coletiva de imprensa.

Afirmou que “ainda é necessário” que o CNE divulgue os resultados completos da eleição em que Maduro foi declarado vencedor. “Há uma decisão da autoridade eleitoral com 80 por cento das mesas de voto contadas, há um resultado. No entanto, é necessário que esses resultados sejam divulgados, que não seja o número geral e que se avance no cômputo”, disse.

“Os governos de outros países pequenos, médios ou grandes não têm coisas para fazer? Por que eles têm que se envolver nos assuntos de outros países? Por que o intervencionismo?”, questionou o líder mexicano.

“A OEA não tem credibilidade, não é um organismo nem democrático, nem autônomo, nem representa os países da América. Está aí como um apêndice, uma facção. Não serve para nada, serve para agravar os problemas”, disse.

A presidente eleita Claudia Sheinbaum também denunciou o “intervencionismo” e apelou à “transparência dos resultados para que não haja lugar para confusão”.

O presidente sublinhou que “o mais importante é que não haja violência”, lembrando que “pode haver protestos, mas pacíficos, e não queremos confronto, não queremos que o nosso irmão povo venezuelano continue a confrontar-se e que se espere o resultado”.

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Última Atualização: 31/07/2024