O caso Kamala Harris: a política identitária em questão

Em coluna publicada no jornal O Lado, a empresária Rachel Maia destaca a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, como um exemplo de que as mulheres negras estão preparadas para alcançar o cargo mais alto e dirigir uma nação.

Maia destaca o currículo de Harris, que inclui posições progressistas e uma carreira consolidada no combate ao crime. No entanto, essa definição de “progressista” é questionável, pois pode ser interpretada como uma pessoa que apoia a repressão em massa de pobres, sobretudo negros.

A defesa de Harris por Maia é superficial e não aborda temas importantes, como a política externa da vice-presidente, que apoia o genocídio do povo palestino e o golpe de Estado na Venezuela.

Maia prioriza a questão de gênero e cor da pele, o que é uma forma de demagogia pró-imperialista. Isso permite que o imperialismo se infiltrasse na esquerda e confunda a vanguarda que representa os trabalhadores.

A frase “Estamos a um passo das mudanças que queremos para o mundo” é uma forma de ocultar a política do imperialismo. Em vez de defender os interesses dos trabalhadores, Maia está defendendo os interesses do grande capital.

O artigo de Maia é um exemplo da natureza do identitarismo, que usa setores oprimidos para defender a política que só interessa ao grande capital e a ninguém mais.

Artigo Anterior

Movimento dos Trabalhadores Rurais realiza campanha nacional em defesa da terra em todo o Brasil

Próximo Artigo

Atleta se recusa a participar de competição com adversário de origem israelense e desiste da disputa olímpica

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!