O governo de Nicolás Maduro ordenou a expulsão do corpo diplomático da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai, sob a alegação de que os sete países atentaram contra a soberania nacional ao questionar o resultado das eleições, em que foi reeleito com 51,2% dos votos.

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A República Bolivariana da Venezuela expressa sua rejeição mais firme ante as ações e declarações ingerencistas de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e comprometidos abertamente com os mais sórdidos postulados ideológicos do fascismo internacional, tratando de reeditar o fracassado e derrotado Grupo de Lima, que pretendem desconhecer os resultados eleitorais das eleições presidenciais realizados neste domingo, 28 de julho de 2024, que deu a vitória como Presidente da República Bolivariana da Venezuela a Nicolás Maduro Moros, para um novo Período Constitucional 2025 – 2031.

O Governo da República Bolivariana da Venezuela, ante este nefasto precedente que atenta contra a nossa soberania nacional, decide retirar todo o diploma pessoal das missões: Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai, exigindo destes governos o retiro de maneira imediata de seus representantes no território venezuelano.

Contestaram também o resultado do pleito os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália, Equador, Colômbia, Guatemala e Portugal.

Já a Rússia, China, Irã, Bolívia, Cuba e Nicarágua cumprimentaram Nicolás Maduro pela conquista de mais um mandato. O governo brasileiro, até o momento, não se manifestou, pois aguarda mais informações detalhadas sobre o órgão eleitoral da Venezuela.

Oposição

Apesar da desconfiança entre diversos países e também pelo questionamento de líderes da direita, como Maria Corina Machado e seu candidato Edmundo Urrutía, outros candidatos derrotados nas urnas reconheceram a vitória de Maduro.

Benjamín Rausseo, Daniel Ceballos, José Brito, Luis Ratti, Javier Bertucci e Luis Eduardo Martínez publicaram mensagens nas redes sociais em que defenderam o resultado das eleições.

“O povo venezuelano falou votando. É obrigação de todos fazer respeitar essa vontade, a voz do povo”, defendeu Luis Eduardo Martínez, da Ação Democrática.

“A paz na Venezuela passa hoje pelo reconhecimento dos resultados oficiais da eleições presidencial anunciados pelo CNE que proclamam reeleito Nicolás Maduro”, emendou o também deputado.

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Última Atualização: 29/07/2024