No domingo (28), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarou que uma guerra em grande escala com o Hesbolá e o Líbano está próxima. A declaração foi feita após um ataque com mísseis em um campo de futebol na cidade de Majdal Shams, nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, que deixou mais de 10 mortos. Ainda não se sabe o responsável.
“Estamos nos aproximando do momento de uma guerra em grande escala com o Hesbolá e o Líbano“, disse Katz.
“Pagaremos um preço tanto na frente quanto na retaguarda, mas no final da guerra, Nasseralá e o Hesbolá serão esmagados, e o Líbano sofrerá intensamente. Restauraremos a paz e a segurança para as comunidades do norte. Instrui o Ministério das Relações Exteriores a se preparar para uma campanha abrangente em todo o mundo para ganhar legitimidade para ações no Líbano“, continuou.
Doze pessoas foram mortas no ataque com mísseis de sábado (27) no campo de futebol, incluindo muitas crianças, enquanto mais de 30 ficaram feridas.
Em um comunicado, o Hesbolá negou qualquer envolvimento no bombardeio de Majdal Shams. O exército israelense rejeitou a declaração, insistindo que o Hesbolá estava por trás do ataque. O porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, afirmou que o foguete disparado em Majdal Shams era um foguete Falaq-1 de produção iraniana, cuja ogiva carregava mais de 50 quilos de explosivos.
Testemunhas no local, no entanto, relataram que foi um míssil interceptador do Domo de Ferro que caiu no campo, de acordo com um correspondente da TV Al-Arabi que falou com um membro do serviço de ambulância israelense, a Estrela de David Vermelha.