O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Bruno Silva, afirmou que há provas suficientes para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos casos envolvendo fraudes em dados de vacinação e a questão das joias ilegais recebidas da ditadura saudita.

“Nós entendemos que há elementos suficientes para que o processo avance, com o devido processo legal, com direito à ampla defesa. Que o juiz, a Suprema Corte, tome a decisão que tiver que tomar, absolvendo ou condenando os investigados”, disse Bruno à CNN Brasil.

“Nós já concluímos as investigações e as nossas conclusões foram nesse sentido. Quando a polícia indica alguns investigados, a equipe da investigação, a autoridade policial que formalmente faz o indiciamento, é importante esclarecer, ela aponta.”

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O diretor-geral da Polícia Federal, Bruno Silva. Foto: reprodução

Ele ainda detalhou o processo de indiciamento: “O ato de indiciamento não é um ato isolado, ele tem que ter um lastro probatório, que tem que estar documentado no inquérito policial. Há um despacho fundamentado, trazendo todos os elementos de convicção que foram colhidos e que levaram a autoridade policial a concluir pelo indiciamento, que é um ato privativo da polícia e do policial que conduz.”

Vale destacar que Bolsonaro foi indiciado pela PF em março deste ano por fraude relacionada a cartões de vacinação contra a Covid-19. Ele, junto com seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros aliados, enfrenta acusações de associação criminosa e inserção de dados falsos.

No caso das joias, que investiga a possível apropriação de joias do acervo presidencial por Bolsonaro e seus aliados, o ex-capitão foi indiciado no início deste mês. As acusações incluem peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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Última Atualização: 27/07/2024