O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou investimentos de R$ 41,2 bilhões para obras de mobilidade urbana, drenagem, abastecimento de água e saneamento em diversos municípios.
Os projetos foram apresentados por municípios e estados, sendo posteriormente aprovados pela Casa Civil, responsável pelo programa. Das 3.700 propostas submetidas, 872 foram selecionadas, abrangendo um total de 707 cidades. Detalhes sobre as obras serão fornecidos em uma coletiva de imprensa após o evento.
Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro das Cidades, Jader Filho, demonstrou seu apreço ao presidente Lula ao beijar sua mão enquanto ambos vestiam terno e gravata. A cerimônia marcou a divulgação dos resultados do Novo PAC Seleções.
Os projetos contemplados estão distribuídos em três eixos do Novo PAC Seleções: Cidades Sustentáveis e Resilientes, Infraestrutura Social e Inclusiva, e Água Para Todos, todos coordenados pelo Ministério das Cidades, liderado por Jader Filho.
Os investimentos incluem R$ 15,3 bilhões para drenagem, R$ 9,9 bilhões para mobilidade em médias e grandes cidades, R$ 5,9 bilhões para abastecimento de água e R$ 10,1 bilhões para saneamento básico.
As obras de drenagem no Rio Grande do Sul, que foram incluídas de forma extraordinária, também serão contempladas, somando R$ 6,5 bilhões (já incluídos nos R$ 15,3 bilhões).
O programa Convive (Centro Comunitário pela Vida), do Ministério da Justiça, receberá R$ 460 milhões para a construção de 30 empreendimentos em 24 estados. Esses empreendimentos incluem um complexo esportivo com piscina semiolímpica, quadra poliesportiva, campo de futebol society, parquinho, módulos de ensino e assistência, além de serviços de odontologia e psicologia.
Os investimentos anunciados, totalizando quase R$ 41 bilhões, fazem parte dos R$ 1,7 trilhão de investimentos públicos e privados previstos para o programa, incluindo recursos de estatais, iniciativa privada e financiamentos. O governo espera que R$ 1,4 trilhão seja investido até o final do terceiro mandato de Lula, com o restante sendo aplicado após 2026.