Diversos fundos de crédito privado começam a explorar oportunidades na América Latina, em meio a pior queda na captação de recursos vista pela indústria (que detém US$ 1,7 trilhão em recursos) desde 2020.

Segundo fontes ouvidas, os fundos estão disputando recursos nos Estados Unidos e na Europa, o que tem pressionado gestores a diversificar investimentos para além dos mercados domésticos.

Muitos investidores institucionais estão com excesso de crédito privado, com alocações de alguns dos principais fundos de pensão e seguradoras ultrapassando 30% dos ativos.

A saturação dos mercados tem levado os fundos a diversificar suas alocações, seja criando fundos voltados para o varejo ou migrando para mercados como Oriente Médio e a Ásia.

No caso da América Latina, os credores podem capitalizar a riqueza crescente e a necessidade de compensação dos riscos nos mercados de dívida doméstica – e investir em empréstimos de empresas norte-americanas, em sua maioria não listadas em bolsa, é considerado uma aposta segura.

A reportagem destaca que os fundos de hedge brasileiros têm sido compradores mais ativos no segmento de crédito privado e estruturado nos últimos anos, acumulando mais ativos em um cenário de expansão da riqueza acima dos 350% nos 15 anos desde 2008.

Além disso, a nova legislação aumentou a carga tributária dos brasileiros ricos que investiram em fundos de hedge via fundos exclusivos, mas cortou impostos para fundos de crédito privado local.

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Última Atualização: 26/07/2024