O projeto de Tarcísio de Freitas, além de destruir o patrimônio do povo paulista e condenar milhões a serviços precarizados e tarifas abusivas, já registra uma perda de R$ 4,5 bilhões nos cofres estaduais. A cifra se refere à falência de Tarcísio com a proposta de privatização da Sabesp.
Para o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Saneamento (Sintaema), “o processo de privatização da maior empresa de saneamento da América Latina é um caos de incoerências e suspeitas de irregularidades. Com lucro líquido de R$ 3,12 bilhões de reais, em 2023, a Sabesp foi vendida por um preço cerca de 20% abaixo do mercado”.
O Sindicato denuncia que “não é apenas o desmonte de uma empresa de referência, é também o crime de colocar à venda as ações por preços bem abaixo da cotação praticada. Essa perda de R$ 4,5 bi leva em consideração o valor criminoso que Tarcísio aplicou [R$ 67] para vender as ações da Sabesp. Nesta semana, a Bolsa de São Paulo, a B3, está cotando essa mesma ação em R$ 87”.
Vale lembrar que o Sintaema encomendou estudo, que foi apresentado ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) e ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) no qual aponta que cada ação da Sabesp vale R$ 103,90. Considerando esse preço, o governo paulista deixou de colocar nos cofres públicos cerca de R$ 8 bilhões ao vender-las por R$ 67.
“Ainda que o governo avance com o seu projeto de privatização, o Sintaema segue firme em sua jornada de luta. Tivemos avanços importantes essa semana e a decisão do TJ e cobrar que o Ministério Público se manifeste sobre o processo reforça nossa ofensiva pelos canais da Justiça”, destaca a direção do Sindicato ao destacar as mais de 50 ações que tramitam na Justiça e denunciam a inconstitucionalidade e violações do projeto aprovado na Alesp que autoriza a privatização da Sabesp.
Informações: Sintaema-SP.