O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Foto: Getty Images

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu uma declaração do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que afirmou que as urnas eletrônicas no Brasil “não são auditáveis”. A declaração do mandatário foi dada durante um comício na noite desta terça (23) e a corte eleitoral se manifestou nesta quarta (24).

“O Boletim de Urna (BU) é um relatório totalmente auditável”, afirmou o TSE. O tribunal ainda afirmou que “é falso que a urna eletrônica não permite a recontagem de votos”, já que o aparelho imprime um relatório com todos os votos digitados no aparelho.

A fala de Maduro ocorreu às vésperas da eleição na Venezuela, que ocorre no próximo domingo (28). Segundo ele, o país tem “o melhor sistema eleitoral do mundo” e conta com 16 auditorias, sendo uma delas realizada em tempo real.

“Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos? O sistema eleitoral é auditável? No Brasil? Não auditam nenhum boletim. Na Colômbia? Não auditam nenhum boletim”, afirmou o presidente venezuelano durante evento de campanha.

Tribunal Superior Eleitoral. Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

A menção ao Brasil foi feita após uma declaração de Lula, que disse estar “assustado” com uma fala do venezuelano sobre um “banho de sangue” e “guerra civil” em caso de derrota. “O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”, afirmou o petista.

Posteriormente, sem citar Lula, Maduro respondeu e disse que fez “apenas uma reflexão”. “Quem se assustou que tome um chá de camomila. Na Venezuela vai triunfar a paz, o poder popular, a união cívico-militar-policial perfeita”, afirmou o venezuelano.

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Última Atualização: 24/07/2024