A ex-deputada federal Ana Maria D’Ávila, do PCdoB, conquistou uma vitória contra a Record e a Igreja Universal do Reino de Deus devido à divulgação de uma notícia falsa a seu respeito, em 2022. Ana Maria receberá indenização de R$ 12,7 mil por danos morais.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul também estabeleceu que o canal e a igreja devem se retratar com Ana Maria, no mesmo programa ou no mesmo horário em que a informação foi passada. As empresas já recorreram da decisão.
O programa que veiculou a falsa notícia disse, entre outras coisas, que a esquerda e o PT apoiavam um projeto de lei chamado “legalização do incesto”. Além de ter sido citada, Ana Maria D’Ávila apareceu na foto usada para ilustrar a fake news.
“Aos poucos, vou mostrando parte do que vivi e vivo. Já pensou uma televisão sendo usada para dizer que você defende o incesto? Dia e noite? Noite e dia? E se essa televisão for associada a mais de 8.773 templos? O valor da indenização é ínfimo perto do dano, e recorremos. Mas há o reconhecimento da Justiça brasileira de que esse dano existiu”, disse Ana Maria em suas redes.
Com agências
(PL)
