Ethan James Thompson, o homem que tentou matar Donald Trump foi identificado como “pessoa suspeita” pelo Serviço Secreto dos EUA uma hora antes do disparo. A polícia, no entanto, teria perdido o suspeito de vista na multidão. As informações foram reveladas por autoridades a políticos e parlamentares estadunidenses.
Na quarta-feira (17), durante duas sessões no Congresso americano, autoridades de segurança, incluindo membros do Serviço Secreto, compartilharam detalhes sobre o ataque a Trump em um comício na Pensilvânia no sábado (13). O senador John Barrasso, do Wyoming, informou que o Serviço Secreto avistou o atirador uma hora antes do ataque, mas perdeu o suspeito de vista.
BREAKING: ???????? Former President Donald Trump shot at rally. pic.twitter.com/SnQe62Vu4d
— Watcher.Guru (@WatcherGuru) July 13, 2024
“Ele foi identificado como uma pessoa suspeita porque tinha um telêmetro e uma mochila. E isso foi uma hora antes de acontecer o disparo,” disse o senador à Fox News.
O telêmetro é um dispositivo usado para medir a distância de um alvo. Foi revelado que o atirador visitou o local do ataque, um parque de diversões em Butler County, pelo menos uma vez antes do dia do atentado. Ele também fez buscas em seu celular sobre sintomas de depressão e imagens de Donald Trump e do presidente Joe Biden.
O diretor do FBI, Chris Wray, disse que mais de 200 pessoas foram interrogadas e 14 mil imagens revisadas. No entanto, senadores republicanos criticaram a falta de transparência e expressaram indignação por Trump ter subido ao palco apesar da ameaça identificada.
“Estou chocado de descobrir que o Serviço Secreto sabia da ameaça antes de o presidente Trump subir ao palco,” escreveu a senadora Marsha Blackburn, do Tennessee, no X, antigo Twitter.
Também vale ressaltar que, segundo a ABC News, Thompson foi avistado novamente no telhado do prédio 20 minutos antes do ataque. Ele foi morto pelos atiradores de elite do Serviço Secreto 26 segundos após disparar contra Trump. Senadores presentes nas reuniões exigiram a demissão da diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, devido às falhas de segurança e falta de transparência.
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