O líder americano, Joe Biden, declarou, na quinta-feira (18), que irá ampliar o programa de remissão de dívidas estudantis, concedendo-o a mais 35 mil americanos, meses antes da eleição presidencial.
A medida, que custará 1,2 bilhão de dólares (6,5 bilhões de reais), aumentará para 4,76 milhões o número de beneficiados por “ações de alívio da dívida”, informou um comunicado.
Os beneficiados pelo cancelamento de dívidas de US$ 35.000 em média (mais de 190 mil reais) incluem professores, enfermeiros, policiais e socorristas.
O anúncio foi feito no último dia da Convenção Nacional Republicana em Milwaukee, que formaliza a nomeação de Donald Trump para as eleições de novembro.
Biden prometeu aos jovens “nunca deixar de trabalhar para que a educação superior seja mais acessível”, apesar da resistência dos republicanos.
No início do ano, Biden apresentou novos planos para reduzir as dívidas estudantis para milhões de americanos, em uma tentativa de conquistar os eleitores jovens.
Em 2023, a Suprema Corte dos EUA, de maioria conservadora, rejeitou propostas anteriores dos democratas para cancelar bilhões de dólares em dívidas.
No mês passado, Biden cancelou a dívida de 160 mil pessoas e no início do ano anunciou um alívio da dívida estudantil para outras 150 mil pessoas.