A estiagem este ano no Amazonas pode ser tão ou mais severa que no ano passado. O alerta foi emitido pelo governo estadual, que espera a maior seca da história do Amazonas.
Até o momento, 20 das 62 cidades do estado já estão em situação de emergência.
A Defesa Civil informou que os níveis dos rios no Amazonas estão abaixo do esperado para o período em todas as calhas.
Em Manaus, o Rio Negro desceu cerca de 54 centímetros, somente no mês de julho. As águas alcançavam 26,79 metros no início do mês. Entre quarta-feira 17 e quinta, houve redução de seis centímetros.
Dez mil pessoas já foram afetadas pelo fenômeno, que também tem isolado comunidades, encalhado embarcações e causado problemas de abastecimento de insumos no município.
No último dia 5, o governo de Wilson Lima instaurou um Comitê de Enfrentamento à estiagem, composto por 33 secretarias e órgãos do governo.
Em paralelo, foi instituído um Comitê Técnico-Científico, formado por dez especialistas responsáveis por assessorar a gestão pública na tomada de decisões.
O governo deverá voltar esforços para garantir o abastecimento de água potável, insumos e medicamentos às comunidades.
Além disso, outras medidas devem proteger a produção rural, adequar a logística da rede estadual de ensino e garantir o alcance das ajudas humanitárias.
Veja a lista de cidades do Amazonas em situação de emergência por estiagem:
- Guajará
 - Ipixuna
 - Envira
 - Itamarati
 - Eirunepé
 - Carauari
 - Juruá
 - Pauini
 - Lábrea
 - Tapauá
 - Beruri
 - Canutama
 - Boca do Acre
 - Atalaia do Norte
 - Benjamin Constant
 - Tabatinga
 - São Paulo de Olivença
 - Amaturá
 - Santo Antônio do Içá
 - Tonantins
 
