Meme de “Taxad” na Times Square, em Nova York: quem paga?

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de críticas nas redes sociais. Messias questionou o financiamento dos memes que atacam Haddad, sugerindo que seriam pagos por aqueles que se beneficiaram da reforma tributária.

Os memes, que apelidam Haddad de “Taxad” e o retratam como responsável pelo aumento de tarifas na reorganização tributária, chegaram até a Times Square, em Nova York. Uma imagem de Haddad vestido de super-herói em chamas, com a expressão “Taxa Humana”, foi exibida nos painéis de LED. A campanha inclui figurinhas de WhatsApp, vídeos e gifs.

“Quem financia a indústria de memes? Seriam os mais humildes, contemplados na reforma tributária? Ou seriam os mais ricos, alcançados pela tributação depois de muitos anos de benefícios? Vale a reflexão”, escreveu Messias.

“Acho que os mais pobres não gastariam seus recursos atacando quem os defende. Vamos aprofundar a justiça fiscal com firmeza e correção”.

Apesar das críticas, os números mostram uma queda na carga tributária. Em 2023, o governo arrecadou R$ 3,521 trilhões em tributos, representando 32,44% do PIB, o menor patamar desde 2020. O Imposto de Renda das empresas foi o que mais contribuiu para essa queda, com uma arrecadação 0,45 ponto menor que no ano anterior.

Dados da consultoria Arquimedes revelaram mais de 9 milhões de menções a termos como “taxa” e “imposto” nas redes sociais desde o início do ano, intensificadas a partir de maio. Bolsonaristas e outros delinquentes estão fazendo a festa. Durante a aprovação da regulamentação da reforma tributária, houve aproximadamente 700 mil menções.

Categorizado em:

Governo Lula,

Última Atualização: 17/07/2024