Câmara analisa proposta que impõe ao hospital a entrega de informações sobre paciente e profissional de saúde após realização de aborto

A Câmara dos Deputados discute um projeto de lei que obriga hospitais e clínicas das redes pública e privada a notificar mensalmente o Ministério da Saúde sobre a realização de interrupções de gravidez.

Entre as informações que teriam de ser repassadas estão o motivo da interrupção da gravidez, a idade gestacional, a idade da mãe e o registro do médico responsável pelo procedimento.

O Ministério da Saúde, por sua vez, teria de divulgar a cada mês um relatório consolidado com os dados de interrupções de gravidez no País. O projeto prevê que o descumprimento das regras sujeitaria a instituição médica a sanções administrativas, como multas e suspensão de atividades.

O deputado Messias Donato (Republicanos-ES), autor da proposta, alega que a análise de dados sobre interrupções de gravidez seria fundamental para compreender questões complexas que cercam essa prática.

O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões de Saúde e de Constituição e Justiça. Para virar lei, também precisará ser aprovado pelo Senado.

(Com informações da Agência Câmara)

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