A flexibilidade da dívida do cartão de crédito permite ao consumidor transferir a dívida de um banco para outro em busca de melhores condições de pagamento.

Essa possibilidade surgiu com a regra que limitou os juros do cartão a 50% do valor original da dívida.

A flexibilidade pode ajudar a reduzir o endividamento e melhorar o planejamento financeiro, mas é importante analisar as condições e taxas do novo banco para garantir uma troca vantajosa.

Como funciona

Na prática, a flexibilidade funciona como um leilão, onde o consumidor procura a melhor oferta no mercado.

É importante lembrar que os bancos também avaliam o risco de crédito antes de aceitar a flexibilidade.

Se o risco de inadimplência for alto, pode ser difícil encontrar um credor que ofereça juros mais baixos.

Passos para realizar a flexibilidade

Obtenha informações da dívida: Solicite ao banco atual o valor atualizado da dívida, as parcelas e a taxa de juros.

Busque e compare propostas: Com essas informações, procure outras instituições financeiras e compare as opções de renegociação. A nova proposta deve unificar as dívidas antigas em uma nova, com juros menores ou prazo de pagamento mais longo.

Aguarde a contraproposta: Se encontrar uma oferta melhor, o banco atual tem até cinco dias para fazer uma contraproposta ou aceitar a flexibilidade. A instituição original deve aceitar um prazo de pagamento igual ou superior ao do concorrente.

Procedimento sem custos: Caso a flexibilidade seja aprovada, o novo banco realiza todo o processo sem custos para o cliente.

Categorizado em:

Governo Lula,

Última Atualização: 13/07/2024