A Polícia Federal voltou a seguir o rastro do dinheiro e ele levou direto aos gabinetes. A investigação deflagrada nesta sexta mirou dois deputados do PL e encontrou movimentações milionárias em nome de assessores. Um deles, ligado ao deputado Sóstenes Cavalcante, fez girar cerca de R$ 22 milhões entre créditos e débitos. Segundo a PF, não era acaso nem boa fase financeira. Era método. O esquema passava por uma locadora de veículos usada como fachada para devolver recursos pagos com verba da cota parlamentar. O assessor, que transitou entre o gabinete e a liderança do partido, seria operador dos desvios. A defesa silencia. O caso não surpreende. No Brasil, a corrupção não tem partido fixo nem fé definida. Mistura político e pastor, direita e esquerda, verba pública e dinheiro vivo. Trocam os personagens, repete-se o enredo. O escândalo não é exceção. É rotina. A suspeita recai até sobre familiares presidenciais.
STF derruba marco temporal e reafirma direito originário indígena
O Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a declarar inconstitucional o marco temporal para a demarcação de terras indígenas, reafirmando que o…