Na última reunião ministerial do ano, realizada nesta quarta-feira (17), na Granja do Torto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as decisões políticas tomadas pelo presidente Lula deram condições para que o ano de 2026 se encerre com “indicadores tão incríveis”, com crescimento econômico médio de 3%, ao longo de três anos do mandato. A perspectiva de crescimento de Lula 3 vai superar a dos governos Lula 1 e Lula 2, garantiu o ministro da Fazenda. A nossa previsão é chegar a um crescimento médio de 2,8%.”
Haddad criticou o cenário fiscal deixado pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro, com enormes passivos econômicos. “Lula herdou um inferno no campo fiscal depois de sete anos de direita e extrema direita”, disse, referindo-se aos mandatos de Michel Temer, após o golpe que tirou Dilma Rousseff da Presidência, e da gestão Bolsonaro, eleito em 2018. As medidas consistentes tomadas no governo Lula 3, enfatizou o ministro, dão “solidez e impulso a um ciclo de crescimento duradouro”. “O Brasil não tem saída sem crescimento”, sentenciou. Ele celebrou, ainda, que a projeção, para 2026, é de termos “a menor inflação da história”.
A ampliação dos programas sociais e a melhora das contas públicas, sem penalização dos pobres, parece milagre, disse Haddad. Ele rebateu as acusações falaciosas de que o governo está desarrumando as contas públicas e afirmou que é exatamente o contrário. Uma equipe unida, sob a condução política séria de Lula, com o olhar voltado para o social e a justiça tributária, analisou o ministro, transformaram o cenário de estagnação no “melhor momento social” do país.
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Pleno emprego e renda recorde
Os números apresentados pelo ministro Haddad apresentam um país que colocou o pobre no orçamento, como determinou o presidente Lula. Haddad ressaltou que o Brasil vive hoje a mínima histórica de desemprego, acompanhada pela menor taxa de informalidade já registrada.
Mais do que postos de trabalho, o governo Lula garantiu renda. O rendimento médio real atingiu o patamar recorde de R$ 3.507, pontuou, provando que a política de valorização do salário mínimo e o estímulo à economia real garantem a justiça social. “Estamos gerando o melhor salário mínimo da série histórica em reais” pontuou.
Diálogo com o Congresso
Haddad atribuiu o sucesso da agenda econômica também à capacidade de diálogo e articulação com o Congresso Nacional. Para o ministro, as tensões institucionais são naturais da democracia, mas o “esforço institucional enorme” dos líderes governistas, como Jaques Wagner e José Guimarães, e de apoio dos presidentes das duas Casas, foi o que permitiu enfrentar passivos ocultos e reconstruir o Orçamento.
O ministro fez questão de colocar a questão das disputas na Câmara e no Senado. “O papel da democracia é alterar, mudar, com respeito, com disciplina, com bom senso, com bons argumentos. É natural que o projeto saia modificado do Congresso Nacional. Tem 513 deputados, 81 senadores, com ideias próprias”, disse.
Concluindo que “se não fosse a atuação dessas e desses parlamentares que estão aqui entre nós e dos líderes dos partidos da base, seria muito muito difícil chegar até aqui”, referindo-se as grandes pautas do governo Lula aprovadas no Congresso.
Um País Menos Desigual
Segundo Haddad, o Brasil saiu do Mapa da Fome, reduziu a pobreza extrema para o nível inédito de 4,4% e alcançou o menor Índice de Gini (que mede a desigualdade) da história recente.
Um outro importante ponto que o ministro Haddad realçou foi a questão da justiça tributária, uma forte pauta do governo Lula. “Quando a pessoa vê que quem está pagando a conta do andar de baixo pela primeira vez é o andar de cima, isso ressoa na vida das pessoas. As pessoas estão vendo o esforço do governo de buscar justiça”, afirmou.