Na quarta-feira (11), o presidente da Turquia, Erdogan, declarou que o país não apoiará nenhuma colaboração entre “Israel” e a OTAN enquanto o Estado sionista continuar sua operação militar em Gaza.

Falando após a cúpula da OTAN em Washington, Erdogan acusou Israel de “desrespeitar os valores fundamentais” do bloco militar liderado pelos EUA e insistiu que “não é aceitável” que a OTAN coopere com “Israel”.

“Até que uma paz duradoura seja estabelecida na Palestina, tentativas de cooperação com Israel dentro da OTAN não serão aprovadas pela Turquia”, acrescentou Erdogan.

Ele acusou o regime sionista de cometer “atrocidades” em Gaza e argumentou que o governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netaniahu colocou seu próprio povo e a região mais ampla em perigo por meio de “políticas expansionistas e imprudentes”.

“Aplique a todos os nossos aliados para aumentarem a pressão sobre o governo Netanyahu para garantir um cessar-fogo e a entrega ininterrupta de ajuda humanitária ao povo de Gaza, que está passando fome há nove meses”, acrescentou Erdogan.

Em um comunicado na terça-feira, especialistas independentes em direitos humanos da ONU acusaram Israel de uma “campanha de fome intencional e direcionada contra o povo palestino”. Eles citaram o crescente número de mortes por desnutrição entre crianças em Gaza como evidência de que a situação no enclave equivale a uma fome de facto, apesar de a ONU não a descrever formalmente dessa forma.

A missão israelense na ONU em Genebra denunciou o relatório na terça-feira, acusando os autores de “espalhar desinformação” e “apoiar a propaganda do Hamas”.

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Última Atualização: 13/07/2024