Tenho tomado muito cuidado,
Quando o assunto é escolher aliado.
Pois, logo após, a primeira dose de cafeína.
Me vem à mente o que ocorre na Palestina.
Onde, sob o pretexto de combate ao terrorismo,
A “Democracia do Oriente” chegou ao paroxismo,
De promover uma colossal carnificina.
Depois de um século de velada chacina, veio à tona a falcatrua.
Para justificar a matança nua e crua.
A ocupação ainda usa a desculpa profética.
Até hoje, a Nakba continua.
Somos testemunhas de uma limpeza étnica.
Todavia, não esqueçamos, camarada!
Das lições que nos ensinam a resistência armada.
Ao mostrar para toda humanidade,
Que para romper os grilhões, é preciso coragem.
E firme convicção de que a vitória é iminente realidade.
Precisamos nos atentar aos fatos!
Quem são os responsáveis por monstruosos atos?
Os mesmos que aqui incentivam a desagregação.
Infiltrados nos movimentos sociais, interferem até na soberania da nação.
Estimulam pautas escalafobéticas.
Que de tão histéricas, se tornam patéticas.
Com a gritaria sempre chegando ao judiciário.
Quase sempre protocolada pelo incauto identitário.
Ele acredita que a repressão é favorável ao oprimido.
Além de suposto mal-entendido,
Há excessivo devaneio.
Porque de boas intenções o inferno está cheio.
Debaixo do guarda-chuva de combate ao racismo,
Muitos são condenados por antissemitismo.
E adivinha quem ganha com isso? O Sionismo.
Aquele que na Palestina métodos fascistas adota.
Por isso, camaradas, não caiamos nessa lorota!
Que o imperialismo tanto exorta.
Da luta do Democrata contra o Fascista.
Pois o aparato de repressão do Estado,
Sempre será um bom soldado,
Do grande capital monopolista.
Que usa a pauta identitária, com o interesse dissimulado,
De calar a denúncia contra o Estado sionista.