Volta a subir em São Paulo o número de clientes sem energia

Subiu ao longo desta manhã de segunda-feira 15 a quantidade de consumidores sem energia em São Paulo. No início do dia havia cerca de 27 mil clientes impactados e, no momento da publicação desta notícia, o número subiu para 55 mil.

A cidade de São Paulo, que tem o maior contingente de clientes, é a região que mais sofre: são quase 39 mil consumidores às escuras.

Mais cidades da Grande São Paulo também continuam sendo atingidas. Em Itapevi, dos 98 mil consumidores, há 893 sem energia. É quase 1% do total. Ao todo, nesta manhã, 0,64% dos clientes estava sem energia.

A Enel divulgou um comunicado de manhã informando que havia conseguido restabelecer o padrão de normalidade de sua operação. Diz ainda que suas equipes de reparo continuam nas ruas trabalhando para restabelecer o serviço.

Em contato com a Agência Brasil, a concessionária explicou também que há uma variação normal ao longo do dia no número de clientes sem energia.

“Enquanto equipes restabelecem o fornecimento em alguns pontos, novas ocorrências podem ser registradas em outros trechos da rede, seja por fatores climáticos, objetos arremessados sobre a rede ou manobras técnicas necessárias para a execução dos reparos”.

Ciclone

Na última quarta 10 e na quinta 11, São Paulo e sua região metropolitana foram atingidas por um ciclone extratropical que gerou ventos que chegaram a 98km/h em algumas áreas. Mais de 330 árvores caíram, o que acabou interrompendo o fornecimento de energia.

No auge do problema, mais de 2,2 milhões de clientes ficaram às escuras.

No sábado 13, a Justiça ordenou que a Enel restabelecesse o serviço em 12 horas sob pena de multa de 200 mil reais por hora descumprida. A companhia, também no sábado, declarou que a situação estaria normalizada no domingo.

No domingo, o Ministério de Minas e Energia também se manifestou sobre o problema de energia elétrica em São Paulo. O órgão afirmou que a Enel pode perder a concessão se não cumprir integralmente os índices de qualidade e as obrigações contratuais previstas.

“O governo do Brasil não tolerará falhas reiteradas, interrupções prolongadas ou qualquer desrespeito à população, especialmente em um serviço essencial como o fornecimento de energia elétrica”, declarou a pasta.

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