Um grande petroleiro foi apreendido nas águas próximas à costa da Venezuela, em operação realizada pela United States Coast Guard sob a coordenação das forças norte-americanas — uma medida anunciada pelo Donald J. Trump nesta quarta-feira.
Segundo Trump, o navio era “muito grande — o maior já apreendido até hoje”. A operação foi descrita como uma “ação judicial de cumprimento” contra um “navio sem bandeira” que, segundo autoridades dos EUA, havia atracado recentemente em portos venezuelanos.
Embora o nome do petroleiro, sua rota exata e a carga — presumivelmente petróleo venezuelano ou embarque sancionado — não tenham sido divulgados oficialmente, a apreensão representa um salto na estratégia de pressão dos EUA contra o governo de Nicolás Maduro.
A ação ocorre em meio a uma ofensiva mais ampla: desde setembro, os EUA têm reforçado sua presença naval no Caribe, realizado ataques a embarcações suspeitas de tráfico de drogas e imposto sanções e restrições contra o regime venezuelano.
Críticos alertam que este tipo de interceptação — realizada sob o argumento de “cumprimento de leis” americanas — pode ser visto como uma escalada agressiva, com potenciais implicações diplomáticas e um impacto direto nas receitas de petróleo da Venezuela, setor vital para sua economia.
Por outro lado, os preços do petróleo reagiram: a apreensão despertou temores sobre interrupções no fornecimento global, levando a uma alta imediata nas cotações do petróleo bruto.
Até o momento, o governo venezuelano não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido. Em discurso recente, Maduro convocou seus apoiadores para estarem preparados para “defender a pátria contra agressões externas”, sem comentar diretamente a apreensão.
Com informações do The Guardian
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